Lidando com a Insatisfação
Hoje vamos ter uma conversa sobre um mal que atinge a muitas pessoas e que está ativamente presente neste mundo moderno, a insatisfação. Você sofre disso? Você se considera uma pessoa satisfeita na vida?
Certamente que “não” porque somos viciados em outra doença que se chama “quero”, você conhece? Pois é, essa doença condiciona nossa mente a querer e querer tudo o que vê pela frente. E como estamos vivendo num mundo consumista, somos vítimas da armadilha “bendita” do querer.
E o que acontece é que nem sempre podemos satisfazer nossas vontades, não vou nem nomear de “desejos” porque isso pra mim, em sua maioria é vontade mesmo, impulso e pra ser mais direto, mimo.
E como não aprendemos e nem sabemos manipular o dom do “não”, da negação na hora certa e no momento adequado, nos deixamos levar pelas vontades descontroladas, condicionando assim, nossa felicidade e bem estar ao famoso “ter”. E o que acontece após isso? Aí vem a colega chamada “insatisfação” nos empurrando para baixo, em nós mesmos. Fazendo-nos sentir mal, sentir tristeza, dor e desconfortos que podem desencadear uma depressão.
É meu caro, a depressão começa com essas insatisfações do cotidiano. E se as alimentamos com nossas ignorâncias e mimos, acabamos nos pressionando, de tal maneira, a ter tudo o que queremos, que entramos num vício louco.
Num vício psicológico de suprir a carência deste “buraco” que geramos em nós.
Ah, a carência! Não tem como trabalhar na cura da insatisfação sem mencionar esse vilão, a carência. É um dos maiores problemas do ser humano.
Essa busca doentia por afeto alheio é o que nos põe em relacionamentos dolorosos, em decepções e desilusões.
Porque quando somos insatisfeitos conosco, obviamente tendemos a buscar alívio e conforto em algumas coisas e pior, em pessoas. E quando fazemos isso chegamos ao nível, digamos que, crítico, da doença da insatisfação. Porque as coisas que podemos comprar podem ser manipuladas por nós, entretanto, as pessoas não.
E se o que precisamos é dos outros, vixe, danou-se por completo! Aí começam as loucuras e frases feitas do tipo: Eu preciso de alguém para ser feliz! Ai, eu não vivo sem você! Eu preciso ser mãe para ser completa! Ai, eu preciso me casar porque a gente não nasceu para viver sozinho. Você conhece bem a lista louca que essa sociedade maluca nos oferece não é?
E então, acabamos procurando do lado de fora o que jamais encontraremos.
Jamais! Ei, você entendeu bem? Gravou o que eu disse acima? Você JAMAIS irá se completar ou se satisfazer por inteiro com o que está fora ou com quem estiver do lado de fora.
As coisas podem ser boas, namorar é bom, casar pode ser bom também se você quiser. Ter filhos pode ser maravilhoso, desde que você realmente queira dar educação, bons princípios e partilhar do seu amor com uma criança.
Agora, arrumar barriga para curar sua carência e meninice, para projetar no pobre espírito que nascerá na criança suas insatisfações, lançando nele suas frustrações pessoais na ideia louca e absurda de fazer dele a sua realização, é coisa de gente perturbada.
Ter carros, casas, meu Deus, quem não quer isso? Mas você quer porque é legal ou porque precisa para ser feliz? E é exatamente esse “preciso de “...” para ser” que ferra com a sua vida. Porque você não precisa de nada! Ponha isso na sua cachola aí: Você não precisa de nada e do que mais precisa você não está se dando, que é justamente VOCÊ.
Veja bem a loucura que você faz consigo mesmo: Vê uma coisa na loja, mas não pode comprar. E aí, o que você faz? Quer morrer, quer abandonar o planeta só porque não pode ter a bendita coisa que estava na loja, afinal, você é um desgraçado sem sorte. Olha a que ponto você chega quando é uma pessoa insatisfeita!
E sua insatisfação, na verdade, vem de dentro. É, vem da sua falta de autoestima, da sua falta de consideração consigo mesmo. Da sua falta de autovalor. Do seu abandono interior. Você não escuta a sua alma, não a respeita, não a segue, não a deixar sequer sentir o mundo como ela gosta de sentir. Não a deixa sonhar, não a deixa ser livre.
É você quem se condiciona à insatisfação. A busca inconsciente por algo ou alguém que está fora reflete o quanto você precisa de si mesmo, reflete o quando você se abandonou e o quanto você precisa se voltar para seu espírito e dar atenção a ele. E quando você fizer isso, se sentirá, seguramente, mais feliz e inteiro. Porque só nos completamos com o nosso Amor e com a nossa consideração.
O dos outros é bom, mas sempre estará lá fora e nunca dentro de você. Se dê o que você acha que deveria vir do externo. Quem se premia com os tesouros internos atrai os externos. E quando a gente alcança esse estado, muitas vezes, deixa até de querer certas coisas que antes afirmava que não vivia sem.
Eu vim aqui para deixar esse recadinho com você. Olha só, vê se lê isso com carinho porque vai te fazer bem. E colocando em prática, eu te garanto que sua vida vai ficar melhor, a começar do lado de dentro, que é onde realmente importa.
Seja Feliz,
Vinícius Francis
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