AMANHECER EM LUZ & PAZ

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Cada novo Sol, a cada despertar é uma nova vida que se inicia, ou mesmo uma renovada-ação. A cada Sol temos a certeza do maior milagre de todos: A VIDA É VOCÊ!

segunda-feira, maio 12, 2014

De Coração a Coração: PLENILÚNIO DE TOURO - FESTIVAL DE WESAK

De Coração a Coração: PLENILÚNIO DE TOURO - FESTIVAL DE WESAK:



PLENILÚNIO DE TOURO - FESTIVAL DE WESAK


PLENILÚNIO DE TOURO
FESTIVAL DE WESAK
14 de maio de 2014
16h16 - Brasil / 19h16 - GMT 



"EU VEJO E QUANDO O OLHO ESTÁ ABERTO TUDO É LUZ"

"Nenhum preço que seja exigido será demasiado elevado para ser útil à Hierarquia no momento da Lua Cheia de Touro, o Festival Wesak; nenhum preço é demasiado elevado para obter a iluminação espiritual possível, particularmente neste momento." ~ Mestre Djwhal Khul ~



O SIGNIFICADO DO FESTIVAL DE WESAK
Maio de 1942

Chegamos agora ao momento mais importante do ano. Este ano, são dois momentos, que se unem, reforçando-se mutuamente, a Lua Cheia de maio e a Lua Cheia de junho. Gostaria que mantivessem em mente que tempo e energia são termos intercambiáveis nos planos internos. O tempo é um evento, e um evento é uma expressão enfocada de força de certo tipo ou classe.

Duas grandes correntes de energia – uma enfocada através do Buda e a outra enfocada através do Cristo – serão fusionadas e mescladas e a tarefa dos discípulos, dos iniciados e dos discípulos aceitos do mundo, é precipitar esta energia combinada sobre o mundo expectante, onde o uso efetivo dependerá amplamente da resposta sensível dos aspirantes do mundo.

Tais aspirantes se encontram em todos os países e sua tarefa é reagir à corrente de energia dirigida. São estes os pontos que gostaria que tivessem em conta, à medida que se esforçarem por trabalhar através do ashram e no ashram; nesse ashram se encontram todos os tipos de discípulos, com todos os tipos e graus de responsividade.

No Ocidente, os esoteristas estão aumentando a ênfase sobre a Lua Cheia de Maio, a qual é o Festival do Buda e tem lugar no momento em que faz Seu contato anual com a humanidade. Esta ênfase, que continuará aumentando nos próximos anos, não foi ocasionada para impor reconhecimento do Buda no Ocidente.

Houve duas razões principais pelas quais se fez este esforço, a partir de 1900. Uma foi o desejo, por parte da Hierarquia, de levar a atenção do público para o fato dos dois Avatares, o Buda e o Cristo, ambos do segundo Raio de Amor-Sabedoria, os quais foram os primeiros da nossa humanidade a surgir como Avatares humano-divinos e a corporificar em Si Mesmos certos Princípios cósmicos, dando forma a eles.

O Buda corporificou o Princípio de Luz e, devido a esta iluminação, a humanidade foi capaz de reconhecer o Cristo, o qual corporificou o Princípio de Amor, ainda maior.

O ponto a ter em conta é que luz é substância, e o Buda demonstrou a consumação de substância-matéria como o meio de Luz, daí Seu título de “O Iluminado”. O Cristo corporificou a energia subjacente de Consciência. Um demonstrou o ápice da realização do terceiro aspecto divino; o outro a do segundo aspecto, e estes dois juntos apresentam um Todo perfeito.

A segunda razão foi dar início, como disse anteriormente, ao tema da nova religião mundial. Este tema, no futuro, será subjacente a todas as observâncias religiosas, colorirá todas as abordagens ao centro divino de vida espiritual, dará a chave para todos os processos de cura e – utilizando a luz cientificamente – governará todas as técnicas para produzir unidade consciente e relação entre um homem e sua alma, e entre a humanidade e a Hierarquia.

O primeiro objetivo foi definitivamente alcançado.

Hoje, na Lua Cheia de maio, vários milhões em todas as partes estarão dirigindo seus pensamentos para o Buda, procurando estar sob Sua influência e benção e a da Hierarquia em Seu retorno anual, embora breve, para abençoar a humanidade. Este reconhecimento crescerá até o momento não muito distante no futuro em que terá finalizado Seu período de serviço e não mais retornará, porque o Avatar que vem tomará Seu lugar nas mentes e nos pensamentos dos povos do mundo.

A Sua tarefa de recordar continuamente aos aspirantes sobre a possibilidade da iluminação e Seu trabalho de manter um canal aberto para que a luz se irradie sobre as mentes dos homens, penetrando, todos os anos, na substância luz para a Terra estão quase concluídos; quase chegou o momento em que “nessa luz veremos a Luz”.

Pediria a vocês que refletissem sobre estas duas funções que o Buda desempenhou. Há uma terceira que, em colaboração com o Cristo, Ele possibilitou: trata-se do estabelecimento de uma relação mais facilmente alcançada entre a Hierarquia e Shamballa, facilitando assim a impressão da Vontade de Deus sobre as mentes dos homens, por meio da Hierarquia.

Interpretamos esta impressão até agora em termos do Plano divino, que no momento atual está se expressando no agudo reconhecimento dos homens de todas as partes sobre a necessidade de estabelecer corretas relações humanas, culminando nos objetivos pelos quais as Nações Unidas estão combatendo.

Eles foram verbalizados para a humanidade por dois grandes discípulos mundiais em termos de As Quatro Liberdades e A Carta do Atlântico.

As Quatro Liberdades se relacionam basicamente com os quatro aspectos do eu inferior, o quaternário. Os esforços do Buda permitiram que penetrasse luz suficiente para levar ao reconhecimento mundial da necessidade dessas fórmulas; e já há amor suficiente no mundo, liberado pelo Cristo, para possibilitar a viabilização das fórmulas.

Respaldem-se nessa certeza e – em plena prática no plano físico – demonstrem a verdade disso. Disse “possibilitar”, pois a elaboração está nas mãos do Novo Grupo de Servidores do Mundo e nos homens e mulheres de boa vontade. Será que se mostrarão adequados para a tarefa? Será que se prepararão mentalmente para o árduo esforço necessário?

Qual é agora a tarefa que o Buda atribuiu a Si mesmo nesta próxima Lua Cheia?

No que diz respeito à compreensão de vocês, é evocar na humanidade o espírito de reivindicação, enquanto mantém aberto o canal pelo qual essa reivindicação pode chegar diretamen­te a Shamballa. É este o ponto a ter em mente, à medida que se preparam para o Festival de Wesak e procuram participar da bênção de Lua Cheia – bênção para o mundo e não para vocês mesmos.

O Buda vem este ano corporificando a força que pode estimular os homens de todas as partes a enfocar sua “intenção em massa” e deste modo alcançar simbolicamente “o ouvido e o coração” do Avatar, arrancando assim do lugar secreto do Altíssimo a assistência, a ajuda e o reconhecimento dirigido que impulsionarão um acontecimento fenomenal no seu devido e apropriado tempo.

Enquanto Ele procura fazer isto, o Cristo Se unirá ao esforço, enfocando em Si Mesmo o espírito de apelo, à medida que é evocado pelo estímulo que está sendo aplicado pelo Buda. Ele corporificará esse apelo em uma grande Invocação, uma que não pode ser dada a vocês, mas que Ele está preparado para usar se o apelo surgir com força suficiente por parte dos povos do mundo.

Responderá a humanidade à evocação do Buda? Sua intenção em massa será suficientemente vital para permitir ao Cristo transformar-Se, de uma maneira misteriosa, no próprio Espírito de Invocação em nome deles? São essas as possibilidades que temos diante de nós nesta Lua Cheia de Maio.

Pediria a vocês que as tivessem em mente de agora até a Lua Cheia de Wesak e continuassem até depois da Lua Cheia de Junho. É nessa Lua Cheia que o Cristo pode usar e usará esta Invocação, desde que a vontade dos povos o permita.

Naquele momento Ele procurará chegar aos Senhores da Liberação e evocará Sua resposta à enfocada vontade das pessoas de mente espiritual do mundo, os aspirantes, discípulos e iniciados; Eles, se evocados, podem dar o impulso que permitirá ao Cristo (como o Cavaleiro do Lugar Secreto) surgir em resposta à “intenção em massa” do público em geral.

Veem vocês, assim, as iminentes e vitais possibilidades?
Reconhecem a urgência da oportunidade?

As duas Luas Cheias formam um ciclo completo de trabalho, que deve ser preparado em linha com estas declarações que faço, tanto agora como nos próximos anos.

À medida que vocês preparam seus próprios corações, lembrem-se de que a Lua Cheia de maio é o momento no qual o Novo Grupo de Servidores do Mundo e todos os esoteristas e pessoas espiritualmente orientadas do mundo devem trabalhar em plena cooperação com o Buda, e que a Lua Cheia de junho é a oportunidade para que os homens e mulheres de boa vontade – ajudados pelo Novo Grupo de Servidores do Mundo – estimulem as pessoas de todas partes para que façam um grande apelo e, por este apelo, habilitem o Cristo a invocar para elas a ajuda necessária.

Eu teria um pedido. Não estabeleçam datas para o aparecimento do Ser Esperado, Aquele que Vem, o Avatar, ou para qualquer ajuda espetacular. Se o trabalho for realizado corretamente, Ele virá no momento estabelecido e assinalado, e a ajuda necessária aparecerá. Os modos e métodos não dizem respeito a vocês.

Considerem as antigas profecias como intrinsecamente verdadeiras e corretas, mas reconheçam que sua fraseologia é simbólica e não deve ser tomada literalmente. Só a Hierarquia pode saber como os Senhores de Liberação trabalharão. A ajuda que prestarão estará enfocada em evocar na Hierarquia as atitudes e capacidades que possibilitarão a afluência de energia de Shamballa.

O trabalho é com a Hierarquia, e a reação da humanidade à Sua atividade só virá por parte do Novo Grupo de Servidores do Mundo, e assim mesmo só será registrada conscientemente pelos discípulos seniores e pelos iniciados.

O trabalho do Avatar, o Cavaleiro do Lugar Secreto, será principalmente com a humanidade e visará a sua libertação e salvação.

A primeira metade deste trabalho, enfocado através do Buda, começará em maio de 1942. A segunda metade será iniciada pelo Cristo em junho de 1942, mas só se a invocação do Novo Grupo de Servidores do Mundo e a intenção em massa dos homens e mulheres de boa vontade for adequadamente forte e estiver adequadamente enfocada.

Em consequência, será um processo recíproco de invocação e evocação, facilitado pela extrema disposição de atuar e de responder por parte d’Aqueles invocados pela humanidade, mas limitados pela falta de sensibilidade e pela debilidade da vontade daqueles que buscam ajuda. Esta inadequação é a que o Buda espera remover quando Ele vier ao Seu povo em maio. O fortalecimento e enfoque da vontade é o que o Cristo procura nutrir promover com um esforço especial em junho.

Estas duas Luas Cheias são, portanto, de suprema importância e deveriam exercer um efeito definido subconscientemente sobre as mentes do Novo Grupo de Servidores do Mundo e sobre os corações dos homens e mulheres de boa vontade de todas as terras, nações e grupos.

Que as suas reuniões, suas meditações e seu pensamento individual estejam constantemente enfocados sobre estes pontos e que se esforcem por penetrar nos exercícios de Lua Cheia – tanto de maio como de junho – com a mais clara compreensão possível do que está acontecendo e uma nítida imagem das possibilidades que podem ocorrer em resultado da ação correta.

As duas Luas Cheias deveriam ser tempos de serviço efetivo. O Buda não requer ser invocado. Ele virá. Mas o espírito de invocação necessita ser evocado das massas e é neste trabalho que os aspirantes de todas as partes podem ajudar o Buda, permanecendo deste modo com Ele e com a Hierarquia.

No momento da Lua Cheia de junho, e em preparação para esta oportunidade durante todo o mês de maio, o ponto de enfoque, para todos os servidores, deve ser o Cristo, e todo esforço deve ser dirigido a ajudar Seu trabalho como Representante para o povo. Ele se empenhará em reunir em Si Mesmo tudo o que tiverem de apelo, oração e reivindicação – verbalizada ou não – transmitindo-os em um ato de intenção espiritual a Shamballa.

Uma mobilização das Forças da Luz está ocorrendo no aspecto interno da vida. Essas Forças estão preparadas, mas a palavra para a ação deve provir do Cristo, e Ele dará essa palavra quando as pessoas a derem a Ele. Nós somos os condicionadores de nosso próprio destino. Nem o Cristo nem a Hierarquia podem, nesta etapa na evolução humana, dar qualquer passo que afete vitalmente a humanidade, a menos que a própria humanidade os libere para esta atividade.

De 15 de abril a 15 de junho são semanas críticas, espiritual e materialmente, e este é um dos fatos importantes que quero levar à sua atenção neste momento. Não posso detalhar para vocês o que deveriam fazer ou qual deveria ser a sua linha de esforço. Posso lhes dar uma ideia geral da aproximação hierárquica e da natureza do problema humano. O resto fica em suas mãos.

Mesmo que o trabalho realizado seja totalmente bem-sucedido, o momento da Aparição e da intervenção divina das Forças da Luz, por intermédio de Seus Agentes, os Senhores da Liberação e o Cristo, depende de muitos fatores além da invocação correta, dos quais pouco podem saber, se é que podem saber de algo. A questão do momento oportuno é de profundo significado esotérico e está basicamente envolvida aqui.

Os próximos três anos são anos de realização e para esse período pede-se aos aspirantes do mundo que permaneçam firmes em expectativa paciente, mas confiante. A tarefa a realizar pela Hierarquia envolve não só o plano físico, como também os planos internos de causas e impulsos, de pensamento e desejo. Todos os discípulos sabem disso, mas tendem a se esquecer.

A situação crítica no plano externo é só um reflexo de condições internas ainda mais críticas, e vocês podem prestar uma ajuda bem-vinda se evocarem a própria vontade e controlarem as suas emoções, disciplinando a personalidade. Desta maneira serão capazes de apresentar um diminuto ponto focal através do qual as Forças espirituais possam trabalhar. Pela mediação dos muitos pontos diminutos de luz e vontade, muita potência pode ser transmitida.

É a vontade-para-a-vitória que se pede neste momento; é a vontade-para-invocar que é necessária; é a vontade-para-enfocar, e através dela ajudar no grande ato de invocação para o qual o Cristo está se preparando neste momento; é a vontade-para-a-virtude, para o autocontrole e para a evocação da ação correta que a Hierarquia está pedindo hoje.

Se a humanidade fizer a sua parte encontrará a Hierarquia mais que pronta para responder e fazer a Sua cota para viabilizar que o mundo se libere das Forças do Mal.

Vocês refletirão sobre isto e cooperarão de toda maneira possível?

Os planos podem ser expostos, a visão pode ser vista, mas a menos que cada um reconheça a sua contribuição essencial e sua utilidade real, nada se pode fazer. Não há limitações quando se empreende o verdadeiro trabalho esotérico. Para este fim, procuro enfatizar a renovada dedicação à meditação e um constante e firme uso da Invocação, especialmente aquela que começa invocando os Senhores da Liberação.

“Este trabalho”, disse o Cristo, “não progride senão pela oração e pelo jejum”. Convoco-os à oração e à meditação, pois ambas são necessárias hoje, fusionando, como fazem, os corpos emocional e mental em um todo que aspira.

Convoco-os à disciplina, pois é esse o significado do jejum, e ao constante esforço de viver no ponto mais elevado possível todo o tempo; o que com tanta frequência é um sonho, mas com pouca frequência é um fato. Hoje, na hora de necessidade mundial, a humanidade e a Hierarquia necessitam de aspirantes e discípulos que estejam dispostos a fazer ao menos um esforço coerente e persistente.

Irmãos meus, apresentei o quadro; mantive ante vocês durante anos a visão da oportunidade, do serviço e do discipulado. Delineei para vocês o mecanismo de serviço que já está em existência e que pode ser posto em atividade e utilidade no mundo. Deixo a matéria em suas mãos, pedindo a vocês que lembrem de que o interesse unido, amor, serviço e dinheiro dos muitos é muito mais potente que o esforço consagrado de dois ou três. Ninguém é imprestável ou inútil, a menos que opte por isso.

E, neste ínterim, em paralelo ao trabalho subjetivo de vocês e à exteriorização do esforço interno de vocês, devem prosseguir no trabalho que realizam por seu país e por seus semelhantes na hora da necessidade da humanidade.

Deve haver constância, altruísmo e silêncio, além de coragem e confiança – confiança na fortaleza das vossas próprias almas, confiança na Hierarquia que está atenta e confiança no Plano. Ainda não chegou o fim das tribulações, mas ele está à vista. Deixo-os com este pensamento.

Que a bênção dos Mestres permaneça com vocês como grupo e como indivíduos, e que os Santos Seres, dos quais procuram se tornar discípulos, mostrem a vocês a Luz que estão buscando, que lhes concedam a poderosa ajuda de Sua compaixão e Sua sabedoria, até que vocês estejam onde o Iniciador Uno é invocado, até que vejam fulgurar a Sua estrela.


Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar.
http://stelalecocq.blogspot.com/2014/05/plenilunio-de-touro-festival-de-wesak.html
Texto extraído de “A Exteriorização da Hierarquia”, Alice A. Bailey
Envoado por Núcleo Aquariano.




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