by Nyna
Zimmer
|
Está é uma fase de verdadeiros
desafios.
A cada dia mais estamos sendo levados a olhar e enfrentar nossa bagagem interior.
Estamos sendo quase massacrados por todo esse conteúdo interno que parece nunca ir embora de fato.
A cada dia mais estamos sendo levados a olhar e enfrentar nossa bagagem interior.
Estamos sendo quase massacrados por todo esse conteúdo interno que parece nunca ir embora de fato.
Mais do que nunca nossa mente está
lutando com todas as suas forças para nos manter prisioneiros dela.
Enquanto o coração nos chama com sua voz doce e acolhedora, a mente nos puxa de volta para suas amarras.
Esse é o velho instinto do ego: a sobrevivência.
Ele detesta mudanças, aliás, as teme como a própria morte.
Enquanto o coração nos chama com sua voz doce e acolhedora, a mente nos puxa de volta para suas amarras.
Esse é o velho instinto do ego: a sobrevivência.
Ele detesta mudanças, aliás, as teme como a própria morte.
Nesses tempos, estamos sendo levados
pelo Espírito para o despertar; à consciência de nossa verdadeira natureza e
identidade espiritual e divina.
E isso entra diretamente em conflito com o ego, que tenta a todo custa proteger sua identidade falsa.
E isso entra diretamente em conflito com o ego, que tenta a todo custa proteger sua identidade falsa.
Em toda nossa existência humana fomos
simples escravos de nossa mente e suas limitações.
Fomos governados por crenças, individuais e coletivas e emoções e pensamentos desgovernados, todos eles tendo o medo como plano de fundo.
Não estamos acostumados a sentir essa paz, segurança e amor plenos que vivenciamos quando estamos em comunhão com nossa essência.
Fomos governados por crenças, individuais e coletivas e emoções e pensamentos desgovernados, todos eles tendo o medo como plano de fundo.
Não estamos acostumados a sentir essa paz, segurança e amor plenos que vivenciamos quando estamos em comunhão com nossa essência.
Estamos entrando e saindo desse
estado de graça, e a cada vez que voltamos para essa velha realidade interior e
exterior do nosso ego, uma maior insatisfação surge.
Passamos a compreender melhor a insanidade de nossa mente, toda vez que nos libertamos dela, mesmo que temporariamente.
Passamos a compreender melhor a insanidade de nossa mente, toda vez que nos libertamos dela, mesmo que temporariamente.
Então, talvez possamos pensar que as
coisas estão piorando ao invés de melhorar.
De repente, as coisas que eu gostava, já não gosto mais. Certas pessoas perderam a importância que tinham para mim e me sinto sem objetivo na vida.
Já não tenho vontade de fazer nada, me sinto apático, e sem vontade de viver coisas novas.
Tudo parece que perdeu o sentido e me sinto no escuro e sem saber como dar o próximo passo.
De repente, as coisas que eu gostava, já não gosto mais. Certas pessoas perderam a importância que tinham para mim e me sinto sem objetivo na vida.
Já não tenho vontade de fazer nada, me sinto apático, e sem vontade de viver coisas novas.
Tudo parece que perdeu o sentido e me sinto no escuro e sem saber como dar o próximo passo.
"Onde estou? Para onde tenho que
ir?"
Muitos de nós estão assim. E talvez sintam
que suas práticas espirituais não estão dando resultados ou estão perdendo o
interesse por elas.
Isso aconteceu comigo há uns meses
atrás.
No final de 2012, quando as novas
energias do despertar começaram a entrar no planeta, eu sentia um forte chamado
interior.
Meditava constantemente, porque sentia uma forte necessidade de assim o fazer.
Em pouco tempo eu já tinha descoberto esse "espaço do Espírito" em mim, e descobri que eu não era a minha mente.
Meditava constantemente, porque sentia uma forte necessidade de assim o fazer.
Em pouco tempo eu já tinha descoberto esse "espaço do Espírito" em mim, e descobri que eu não era a minha mente.
Esse talvez tenha sido o grande marco
na minha jornada interior. E acredito que é assim para a maioria.
Por milhares de anos estamos nos
identificando com a mente, achando que somos ela. Numa completa cegueira de
nossa verdadeira identidade.
Pensamentos passam por nossa cabeça e nos ligamos a eles como se eles fossem de fato a realidade, e dificilmente parávamos para ver que eles são apenas pensamentos, e não nós.
Pensamentos passam por nossa cabeça e nos ligamos a eles como se eles fossem de fato a realidade, e dificilmente parávamos para ver que eles são apenas pensamentos, e não nós.
Depois desse primeiro passo, comecei
a aprofundar ainda mais meu entendimento sobre esse processo, e como nada é por
acaso, logo me chegou nas mãos um livro que fez toda a diferença para mim.
"O despertar de uma nova consciência" de Eckhart Tolle, foi fundamental para que eu compreendesse o mecanismo do ego e como ele age em nós.
Recomendo muitíssimo a leitura desse livro, para quem ainda não leu.*
"O despertar de uma nova consciência" de Eckhart Tolle, foi fundamental para que eu compreendesse o mecanismo do ego e como ele age em nós.
Recomendo muitíssimo a leitura desse livro, para quem ainda não leu.*
De qualquer forma, minha fase atual -
e talvez a sua também - é de uma "batalha" entre mente e coração.
Ou talvez apenas da mente, que resiste com todas as suas forças a entregar o controle.
Ou talvez apenas da mente, que resiste com todas as suas forças a entregar o controle.
Para mim, até meditar está sendo
difícil, porque a qualquer momento que eu queira me desvencilhar da mente, logo
ela aparece e cria um verdadeira caos.
Pensamentos surgem aos montes e todo tipo de coisa parece me chamar mais a atenção, do que o meu real objetivo de praticar o silêncio interior.
Isso de fato, é uma sabotagem da mente para que não permaneçamos presentes. E ela fará isso sempre, provavelmente até que o ego entenda que não há nenhum perigo em se entregar ao coração.
O medo ainda nos guia, e precisamos aprender a não deixar que ele governe o leme de nossa vida.
Pensamentos surgem aos montes e todo tipo de coisa parece me chamar mais a atenção, do que o meu real objetivo de praticar o silêncio interior.
Isso de fato, é uma sabotagem da mente para que não permaneçamos presentes. E ela fará isso sempre, provavelmente até que o ego entenda que não há nenhum perigo em se entregar ao coração.
O medo ainda nos guia, e precisamos aprender a não deixar que ele governe o leme de nossa vida.
Com o tempo perceberemos que o
Espírito sempre esteve dirigindo nosso barco, mesmo quando pensávamos ter o
controle...
Uma das práticas que podemos fazer
para ajudar a nossa mente a se adaptar a esse nosso "governo" do
coração em nós, é o que Eckart chamou de "Corpo Interior". É quase
uma meditação de fato, e traz muitos benefícios para a mente e o próprio corpo
físico. Ela está descrita no livro que citei anteriormente.
Confira abaixo:
SENTINDO O CORPO INTERIOR
Embora
a identificação com o corpo seja uma das formas mais básicas do ego, o lado bom
disso é que, na maioria das vezes, temos condições de superar essa questão. Não
fazemos isso tentando nos convencer de que não somos nosso corpo, e sim
desviando a atenção da nossa aparência física e dos pensamentos sobre ela -
beleza, feiura, força, fraqueza, gordura, magreza - para a sensação da energia
vital interna.
Não importa o aspecto do corpo no plano exterior, pois, além disso, ele é um campo energético intensamente vivo.
Não importa o aspecto do corpo no plano exterior, pois, além disso, ele é um campo energético intensamente vivo.
Se
você não tem familiaridade com a consciência do "corpo interior",
feche os olhos por um momento e descubra se existe vida dentro das suas
mãos. Não pergunte à sua mente. Ela responderá: "Não sinto nada." Também é provável que diga: "Dê-me algo mais interessante sobre o que pensar."
Então, em vez de dirigir a pergunta a ela, vá direto para suas mãos. Com isso quero dizer o seguinte: torne-se consciente do sentimento sutil de vida que há nelas. Para percebê-lo, basta manter-se atento. Você poderá ter uma ligeira impressão de tremor no início e, depois, uma sensação da energia vital. Caso se concentre em suas mãos por alguns instantes, a sensação dessa energia se tornará mais intensa. Há pessoas que nem sequer precisam fechar os olhos. Elas são capazes de sentir suas "mãos interiores" ao mesmo tempo em que lêem este texto.
mãos. Não pergunte à sua mente. Ela responderá: "Não sinto nada." Também é provável que diga: "Dê-me algo mais interessante sobre o que pensar."
Então, em vez de dirigir a pergunta a ela, vá direto para suas mãos. Com isso quero dizer o seguinte: torne-se consciente do sentimento sutil de vida que há nelas. Para percebê-lo, basta manter-se atento. Você poderá ter uma ligeira impressão de tremor no início e, depois, uma sensação da energia vital. Caso se concentre em suas mãos por alguns instantes, a sensação dessa energia se tornará mais intensa. Há pessoas que nem sequer precisam fechar os olhos. Elas são capazes de sentir suas "mãos interiores" ao mesmo tempo em que lêem este texto.
Em
seguida, passe para os pés, fixe a atenção neles por cerca de um minuto e
comece a sentir as mãos e os pés simultaneamente. Por fim, inclua outras partes
do corpo - pernas, braços, abdômen, tórax, e assim por diante - até estar
consciente do corpo interior como uma sensação global de energia vital.
O que
chamo de "corpo interior" já não é mais o corpo, e sim energia vital,
a ponte entre a forma e o informe. Adquira o hábito de sentir o corpo interior
sempre que for possível. Depois de um tempo, você não precisará mais fechar os
olhos para isso.
Chega a ser quase um paradoxo: quando estamos em contato com nosso corpo interior, não estamos mais identificados nem com o corpo nem com a mente. É o mesmo que dizer que não nos identificamos mais com a forma, que estamos nos afastando dessa situação e indo em direção ao sem forma, que podemos também chamar de Ser.
Chega a ser quase um paradoxo: quando estamos em contato com nosso corpo interior, não estamos mais identificados nem com o corpo nem com a mente. É o mesmo que dizer que não nos identificamos mais com a forma, que estamos nos afastando dessa situação e indo em direção ao sem forma, que podemos também chamar de Ser.
Isso é nossa identidade essencial.
A consciência do corpo não só nos ancora no momento presente como é uma passagem para fora da prisão que é o ego.
Além disso, fortalece o sistema imunológico e a capacidade que o corpo tem de curar a si mesmo.
A consciência do corpo não só nos ancora no momento presente como é uma passagem para fora da prisão que é o ego.
Além disso, fortalece o sistema imunológico e a capacidade que o corpo tem de curar a si mesmo.
Independente da prática que adquira,
ou mesmo que não tenha nenhuma, nosso coração sempre estará nos chamando de
volta para o Lar.
Nossa essência divina é como uma luz
eterna que nunca se apaga. E nossa jornada só terminará quando conseguirmos
enxerga-la.
Com Amor,
Nyna Zimmer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
BEM VINDO AO CONVITE DE REALIZARMOS ESTE ENCONTRO COM O NOSSO DEUS INTERIOR E COM A FONTE DE PAZ, FELICIDADE E AMOR INCONDICIONAL DENTRO DE CADA UM DE NÓS!